O petróleo é um recurso natural não renovável muito importante para o mundo, uma vez que o mesmo, através de seu fracionamento, leva à produção de derivados de grande valor energético, como a gasolina, querosene e o diesel, além de derivados não energéticos (óleo lubrificante, asfalto etc.) e insumos para indústria petroquímica usados na fabricação de diversos produtos. Os dados relativos à exploração e produção de petróleo e gás, bem como seus derivados são um importante fator de impacto para o mundo todo, tanto pela geração de receita pela produção quanto à necessidade da demanda por seus derivados. Dados a respeito da exploração e produção de petróleo e gás, além de seus derivados, ao longo dos anos, são imprescindíveis para o setor industrial, bem como para o setor acadêmico, uma vez que os livros que abordam o tema estão defasados e trata-se de um assunto de constante atualização. O presente trabalho tem como finalidade fazer um levantamento desses dados no cenário nacional, futuramente no mundial, do ano 2000 a 2020, analisando e identificando aspectos históricos, econômicos e políticos que impactaram ou foram impactados pelo balanço do setor do petróleo. Foi realizada uma coleta de dados estatísticos, disponibilizados de forma aberta pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), relativos à exploração e produção de petróleo e gás, bem como de seus derivados, no Rio Grande do Norte e no Brasil. Diante disso, foram elaborados diversos gráficos, os quais foram analisados e contextualizados. A partir do levantamento e da análise dos dados realizados, pôde-se constatar um aumento na produção de Petróleo e Gás no Brasil, podendo ser resultado dos grandes investimentos aplicados nas áreas de produção e exploração offshore, como o início da exploração do pré-sal, sendo esse setor responsável por maior parcela da produção nacional. Aliado ao citado, o alto investimento no setor offshore pode ser também um dos principais motivos da queda da produção onshore e, consequentemente, na produção total do Rio Grande do Norte, pois além dessa produção encontrar-se na fase de campos maduros, a produtividade dos poços/campos offshore em relação à onshore é alta, podendo tratar-se de uma estratégia de mercado. No tocante ao processamento de petróleo, foi percebido que a maior parte do volume de petróleo refinado no período de análise desse trabalho foi predominantemente de origem nacional. Foi analisado ainda, que a maior parte das refinarias brasileiras, disponíveis na base de dados da ANP, pertencem a Petrobras, ou seja, são estatais e processam uma maior quantidade de petróleo que as refinarias privadas. Percebeu-se, ainda, que as refinarias brasileiras produzem diversos derivados de petróleo, sendo o óleo diesel o derivado mais produzido no Brasil ao longo dos últimos 20 anos, seguido em ordem decrescente, pela gasolina A e o óleo combustível, já o querosene iluminante, parafina e gasolina de aviação são os derivados que o Brasil menos produz.
Comissão Organizadora
Thaiseany de Freitas Rêgo
RUI SALES JUNIOR
Comissão Científica
RICARDO HENRIQUE DE LIMA LEITE
LUCIANA ANGELICA DA SILVA NUNES
FRANCISCO MARLON CARNEIRO FEIJO
Osvaldo Nogueira de Sousa Neto
Patrício de Alencar Silva
Reginaldo Gomes Nobre
Tania Luna Laura
Tamms Maria da Conceição Morais Campos
Trícia Caroline da Silva Santana Ramalho
Kátia Peres Gramacho
Daniela Faria Florencio
Rafael Oliveira Batista
walter martins rodrigues
Aline Lidiane Batista de Amorim
Lidianne Leal Rocha
Thaiseany de Freitas Rêgo
Ana Maria Bezerra Lucas